Wake - Despertar nas livrarias

Apanhando sonhos pelas páginas de ‘Wake – Despertar’

Janie Hannagan é uma garota de 17 anos que tem a capacidade de se projetar para dentro dos sonhos de outras pessoas. Uma habilidade que ela não consegue controlar e que lhe causa grandes problemas desde os seus 8 anos de idade.

Com uma mãe alcoólatra, Janie guarda para si seu problema. Sem dinheiro para pagar por uma faculdade, assim que terminar seus estudos na escola secundária, Janie trabalha com dedicação no Asilo Heather, onde conhece a senhorita Stubin. Uma senhora de idade, cega, professora de colégio, que deu aula durante quarenta e sete anos. Residente no asilo, ela, futuramente, será alguém essencial na vida de Janie.

E é neste período de estudos e muito trabalho que a jovem também começa a se aproximar de Caleb Struheller. Um garoto que ela conhece desde os 9 anos de idade, que reprovado foi parar na série dela e de sua melhor amiga Carrie.

Mas neste verão, Cabel parece diferente aos olhos de Janie. Mais alto e bonito, ele se aproxima dela. Assim como Janie, Cabel mora na parte pobre de Fieldridge. Calado, tem poucos amigos. Então certo dia, quando Cabel adormece na biblioteca, a uma cadeira à frente de Janie, ela mergulha em seu sombrio sonho. Um pesadelo que a deixa atordoada.

O primeiro livro da trilogia, Wake – Despertar ((Wake – 1ª edição/EUA – 208 págs. – Tradução de Ana Death Duarte – Ficção – Editora Novo Século - R$ 24,90), que em breve será adaptada para o cinema, figurou por semanas na lista do The New York Times. Com um texto sucinto, sem detalhar muito as ações, preferindo a objetividade, a autora Lisa McMann cria uma história atraente que aguça a curiosidade do leitor.

Trecho da obra

“ 10 de outubro de 2005

7h15

Janie acorda, atrasada para as aulas. Ela pestaneja.
Nunca teve um sonho antes – não que se lembre.
Tem apenas os sonhos de todas as outras pessoas.
Pelo menos ela pode dormir durante os dela.
Dá um jeito em seu cabelo liso, de um loiro sujo, com um pente molhado, escova os dentes a todo vapor, enfia dois dólares no bolso da frente de seu jeans e pega sua mochila, buscando as chaves como uma louca. Estão na mesa da cozinha. Pega-as, despedindo-se de sua mãe que veste uma camisola e está recostada na pia, comendo uma Pop-Tart e olhando sem direção fixa para fora da janela.

- Estou atrasada – diz Janie.

A mãe dela não responde.”