‘Amanhã Você Vai Entender” traz uma fantasia ambientada em Nova York

Editora Intrínseca lança ‘Amanhã Você Vai Entender’

O tempo é como um anel todo cravejado de brilhantes – sem começo nem fim: cada pedra, um momento.

O novo livro da autora americana Rebecca Stead traz uma fantasia ambientada em Nova York. Com direitos autorais vendidos para mais de dezenove países, ‘Amanhã Você Vai Entender’, é uma história intrigante, inteligente e repleta de suspense.

Miranda Sinclair é uma garota de 12 anos que vive com a mãe em um pequeno apartamento em Nova York. Certo dia, seu melhor amigo, Sal, apanha de um garoto na rua, aparentemente sem motivo, e logo depois se afasta dela. A chave extra do apartamento onde Miranda mora é roubada e ela encontra o primeiro de uma série de bilhetes misteriosos.

A cada bilhete que Miranda não entende nem um pouco, a alerta sobre a morte de alguém. Alguém que ela ajudar a salvar. Mas sem saber o que está acontecendo, Miranda precisa juntar as peças do quebra-cabeça.

Amanhã Você Vai Entender (When You Reach Me – 1ª edição/2011 – 224 págs. – Tradução de Flávia Souto Maior – R$ 24,90)

Trecho do livro

“Seu primeiro bilhete estava escrito em letras miúdas, em um pequeno quadrado de papel cartão que parecia ter sido molhado. Eu estava arrumando a mochila para a escola quando percebi algo saindo do livro que eu pegara na biblioteca e não me dera o trabalho de ler – sobre uma vila de esquilos, ou talvez ratos.

M:
Isso é difícil. Mais difícil do que imaginei, mesmo com sua ajuda. Mas tenho treinado, e a preparação vai bem. Estou vindo para salvar a vida de seu amigo, e a minha.
Peço dois favores.
Primeiro, você precisa me escrever uma carta.
Segundo, por favor, lembre-se de mencionar onde fica a chave de sua casa.
Essa é uma viagem difícil. Não serei eu mesmo quando encontrar você.

Fiquei assustada. Mamãe ficou assustada. Ela tirou a manhã de folga e trocou as fechaduras, mesmo dizendo que ‘M’ poderia ser qualquer pessoa, que aquilo não tinha nada a ver com o desaparecimento da chave e que o bilhete poderia ter sido colocado no livro por qualquer um, provavelmente anos antes, e nunca saberíamos por quê.”