Uma história de amor simples e cativante que mistura de fantasia, mistério e suspense

Editora Galera Record lança o segundo livro da série ‘Beautiful Creatures’

O segundo livro da série ‘Beautiful Creatures’ das autoras Kami Garcia e Margaret Stohl, ‘Dezessete Luas’ (2011 - 462 págs – R$ 39,90 - Tradução de Regiane Winarski) chega ao mercado brasileiro pela Editora Galera Record.

O primeiro livro, traduzido para 28 idiomas, apresentou aos leitores a criativa história das autoras americanas. Em breve, a história povoada por bruxas, espíritos e zumbis, ganha às telas do cinema através da Warner Bros.

Em ‘Dezesseis Luas’ conhecemos Ethan Wate. Um garoto comum como todo o adolescente de sua idade. Morador de uma pequena e tranquila cidade chamada Gatlin, na Carolina do Sul, ele vive com um pai recluso e uma velha babá Amma com talento para feitiçaria. Frequentando a escola, pratica esportes e a noite sonha com uma menina pálida, de cabelos negros e olhos verdes. Uma garota que ele sempre tenta salvar, mas que lhe escapa e o faz acordar perturbado.

Então numa certa manhã, para surpresa de Ethan, uma bela menina chega à cidade. Ao conhecê-la na escola, ele não tem dúvidas: Lena Duchannes é a garota de seus sonhos. Infelizmente, Lena se muda para casa do tio dela, Macon Ravenwood, que mora em uma casa vista como mal assombrada pelos moradores da cidade. Cada vez mais atraído por ela, Ethan descobre que uma maldição paira entre eles.

Em ‘Dezessete Luas’ o casal descobre que pode enfrentar qualquer coisa. Mas tudo muda quando Lena sofre uma perda trágica e começar a afastar-se e guardar segredos de Ethan. Mas assombrado por estranhas visões, o jovem começa a se envolver cada vez com a história da cidade e, consequentemente, com o destino de Lena.

Trecho do livro

“... No centro de tudo estava Lena. A aparência dela estava longe de ser mágica. Ela stava parada em frente ao caixão com os dedos apoiados sobre ele, como se Macon estivesse de alguma forma de mãos dadas com ela. Suas roupas eram do mesmo tecido que o restante da família, mas ele pendia do corpo dela como uma sombra. O cabelo preto estava preso em um coque apertado, sem os cachos característicos à mostra. Ela parecia arrasada e deslocada, como se estivesse do lado errado do corredor. Como se o lugar dela fosse com a outra família de Macon, a que estava na chuva.
Lena?
Ela ergueu a cabeça e nossos olhos se encontraram. Desde o seu aniversário, quando um dos olhos dela tinha adquirido um tom de dourado e o outro permanecera verde, as cores se combinavam de forma a criar um tom diferente de tudo o que eu já vira. Quase castanho-claro às vezes, e dourado de um modo artificial em outras. Agora eles estavam mais para castanho-claro, sem vida e cheios de sofrimento. Eu não conseguia suportar isso. Queria pegá-la e levá-la para longe dali.
Posso pegar o Volvo e vamos pela costa até Savannah. Podemos nos esconder na casa da minha tia Caroline.
Dei mais um passo em sua direção. A família dela estava reunida ao redor do caixão, e eu não conseguiria chegar perto de Lena sem passar pela fileira de Incubus, mas não me importava com aquilo.
Ethan, pare! Não é seguro...”