Através
da Neblina é uma série de quatro títulos que traz histórias fantásticas de
mundos que se ocultam através de uma fina névoa. Aos leitores que gostam de histórias de suspense convido a ler Véu
Azulado.
Poucos são aqueles
que possuem a capacidade de enxergar através dela. Alguns já nascem sabendo da
sua existência, enquanto outros precisam ser despertados.
No
primeiro volume, Véu Azulado, a protagonista é Beatrice. Uma garota que
aceita o convite feito pelas Filhas da Lua para participar de um ritual. A
cerimônia acontecerá à noite, em uma grande clareira rodeada por altas árvores.
Mas as aparências podem enganar e Beatrice descobrirá isso tarde demais.
“E eles já andavam
há alguns minutos quando avistaram uma grande clareira à frente. Iluminada por
uma fogueira e banhada pela luz do luar, ela era ampla e rodeada por altas
árvores.
Tão logo se aproximaram, Beatrice avistou Diana, a Guardiã. De pé, próxima da fogueira, ela conversava despreocupadamente com um pequeno grupo de garotas. O olhar curioso e o aparente nervosismo de todas indicavam que se tratava das outras Convocadas.
E Beatrice já se preparava para andar em direção a elas quando sentiu uma mão fria segurar seu antebraço.
- As Filhas da Lua pedirão sua permissão para conduzi-la à Toca. Recuse – murmurou o jovem.
- Recusar? Não, eu não posso.
- Você pode e deve – disse ele enfático. – Você tem o direito de aceitar ou recusar o pedido.
Mas antes que Beatrice pudesse argumentar com ele, Diana os avistou. Com um grande sorriso ela deixou o pequeno grupo e caminhou em direção aos dois.
- Ai está você Beatrice! Pensei, por um instante, que você não viria.
- Desculpe-me pelo atraso Diana, mas eu me perdi – respondeu ela com a face levemente corada.
- Não precisa se desculpar. Você não é a primeira Convocada a não encontrar o caminho. Sorte a nossa termos sempre Caleb por perto – disse Diana e seu olhar encontrou-se, brevemente, com o dele. – Obrigada por trazê-la. Você pode agora deixá-la conosco.
Apesar do olhar duro, a hostilidade de Diana não pareceu incomodar o jovem. Com um sorriso discreto ele a ignorou, voltando sua atenção para Beatrice de quem se despediu com um aceno de cabeça. Então com passos largos caminhou em direção as árvores, embrenhando-se na sombria mata. Em sua passagem, uma névoa azulada surgiu e cobriu a clareira.”
Tão logo se aproximaram, Beatrice avistou Diana, a Guardiã. De pé, próxima da fogueira, ela conversava despreocupadamente com um pequeno grupo de garotas. O olhar curioso e o aparente nervosismo de todas indicavam que se tratava das outras Convocadas.
E Beatrice já se preparava para andar em direção a elas quando sentiu uma mão fria segurar seu antebraço.
- As Filhas da Lua pedirão sua permissão para conduzi-la à Toca. Recuse – murmurou o jovem.
- Recusar? Não, eu não posso.
- Você pode e deve – disse ele enfático. – Você tem o direito de aceitar ou recusar o pedido.
Mas antes que Beatrice pudesse argumentar com ele, Diana os avistou. Com um grande sorriso ela deixou o pequeno grupo e caminhou em direção aos dois.
- Ai está você Beatrice! Pensei, por um instante, que você não viria.
- Desculpe-me pelo atraso Diana, mas eu me perdi – respondeu ela com a face levemente corada.
- Não precisa se desculpar. Você não é a primeira Convocada a não encontrar o caminho. Sorte a nossa termos sempre Caleb por perto – disse Diana e seu olhar encontrou-se, brevemente, com o dele. – Obrigada por trazê-la. Você pode agora deixá-la conosco.
Apesar do olhar duro, a hostilidade de Diana não pareceu incomodar o jovem. Com um sorriso discreto ele a ignorou, voltando sua atenção para Beatrice de quem se despediu com um aceno de cabeça. Então com passos largos caminhou em direção as árvores, embrenhando-se na sombria mata. Em sua passagem, uma névoa azulada surgiu e cobriu a clareira.”