Quebrando o Encanto? Eu Sou o Número Quatro



"(...) Henri não é meu pai, mas sempre digo que é, para não despertar suspeitas. Na verdade ele é meu Guardião, ou pelo menos é assim que o chamariam na Terra.(...)"
(Livro Eu Sou o Número Quatro – Capítulo Quatro) 

Marcando um encontro

Depois de semanas de leitura, ver John Smith e Henri chegando em Paradise é vibrante. Quando se constrói um personagem – imaginando seu rosto, seu timbre de voz, seus legados em desenvolvimento – se espera encontrar na tela alguém semelhante aquele que moldamos em nossa imaginação. No filme do diretor D.J. Caruso encontramos todos eles. 

Acompanhamos o lorieno John Smith (Alex Pettyfer). Ainda jovem ele deixou seu planeta natal, viajando pela galáxia durante um ano ao lado de oito crianças e seus Guardiões, os Cêpans. Protegidos por um encantamento antes de deixarem o planeta, destruído pelos Mogadorianos, os Nove se exilaram na Terra. Com habilidades de ler mentes, voar, manipular as forças da natureza ou tornarem-se invisíveis, os Gardes, como são conhecidos os nove escolhidos, precisam desenvolver seus Legados para lutarem contra seus invasores.

A luta entre eles na grande tela acontece em um ritmo acelerado, assim como nas páginas do livro em que Pittacus Lore desenvolve a história. Suspense, ação e romance. Com cenas finais eletrizantes e agonizantes, que trazem algumas surpresas, não há como não torcer pelo nosso jovem lorieno e seu carismático guardião.