Há mundos que se ocultam por detrás de uma fina
névoa. Lugares desconhecidos, próximos de nós, mas que não somos capazes de
enxergar.
Assim como o ar, eles são invisíveis aos nossos
olhos. Mas seja de dia ou de noite, seja em qualquer estação do ano, eles
jamais deixam de estar lá, de nos observar e, pacientemente, de nos
aguardar.
Há, porém, sempre um de nós que os descobrem, às
vezes, intencionalmente, às vezes, ao acaso. E quando isso ocorre, bem, eles se
revelam. Modelam-se aos nossos olhos e nos aguardam. Descortinam-se e nos
convidam a explorar o seu mundo. E assim que colocamos nossos pés em seu solo,
nos enganam e nos aprisionam.
Mundos que os leitores poderão conhecer na Série de
Contos Através da Neblina.
