Explorando novos caminhos
O diretor Phillip Noyce criou belas paisagens ao retratar as memórias que o Doador transmite ao Receptor. Lembranças do que já os fez reais, como o de velejar no mar, andar de treno, sentir a chuva tocar a pele. Assim como, a isolada casa do Doador perto da Orla, de onde Jonas pode ver a fronteira, a Orla Extrema do Limite da Memória.
Com imagens em preto e branco, em que as cores apenas surgem quando Jonas ultrapassa a Mesmice, a fotografia do filme é bela. As pessoas, a casas, os objetos, tudo é padronizado, uniformizado, descolorido e sem personalidade.
Como
todos os moradores treinados para seguir às regras da Comunidade. Uma
Comunidade moderna, com uma tecnologia avançada mas desprovida de sentimentos e
emoções.