O livro que escolhi para conversarmos hoje é A noite das bruxas que foi originalmente publicado na Inglaterra em 1969, quando a autora Agatha Christie tinha 79 anos.
“Eu já vi um assassinato – afirmou Joyce.”
“Pare de bobeira, Joyce! – advertiu Miss Whittaker, professora da escola local.”
“É verdade.”
(...)
“E por que não contou à polícia?”
“Porque na época eu não sabia o que era um assassinato. Só muito tempo depois que eu entendi, comecei a me dar conta do que era aquilo.”
E nesta festa está presente a escritora de histórias policiais e amiga de Hercule Poirot, Mrs. Ariadne Oliver que está hospedada na casa de sua amiga Judith Butler.
Tudo transcorre como o planejado, com as crianças se divertindo até que no fim da festa, o corpo de Joyce é encontrado afogado próximo a uma bacia cheia de maçãs, na biblioteca da casa da anfitriã, Mrs. Rowena Drake. Diante de um caso tão triste e misterioso, Mrs. Oliver pede a ajuda de seu velho amigo Hercule Poirot.
“O que aconteceu? – perguntou Poirot, brusco.”
“Nós a encontramos lá – respondeu Mrs. Oliver. – Alguém, sabe, alguém enfiou a cabeça dela no balde de água cheio de maçãs... Eu odeio maçãs. Nunca mais quero ver outra na vida!”
Conversando com os moradores da pequena Woodleigh Common e unindo informações aqui e ali, Poirot começará a compreender o que de fato aconteceu.
E quando você acha que, enfim, Poirot falará o nome do assassino surge uma cena nos capítulos finais que fará o leitor tocar o nariz em suas páginas e não o desgrudar até a última linha.
Quem é fã da autora encontrará muitos personagens que também estiveram presentes em outras histórias, como a escritora Ariadne Oliver e o Inspetor Spencer (A morte de Mrs. McGinty), Mr. Goby (A terceira moça) e Miss Bulstrode (Um gato entre os pombos).
(14).jpg)
.png)