Descanso e diversão...

Vocês já assistiram a um filme em que uma parede é um dos personagens? Em Meu Pior Vizinho deparamos com ela desde o início, quando somos apresentados para o músico Lee Seung-jin e para a designer Hong Ra-ni, os vizinhos separados pela parede que de tão fina, aproximará duas pessoas desconhecidas.

A leveza desse filme está em contar uma história simples, mas que fala sobre assuntos sensíveis e sérios como a solidão, o medo em fracassar, a difícil convivência com outras pessoas, o isolamento causado pela era digital nos dias atuais.

E para demonstrar todos esses sentimentos e comportamentos, o diretor Lee Woo-chul nos traz um filme suave, com passagens leves e divertidas. Apesar de ser uma adaptação do filme francês 'Blind Date', os toques do cotidiano coreano tornam a trama moderna.

No filme acompanhamos Lee Seung-jin (Lee Ji-hoon), um músico que abandonou sua banda com o sonho de se tornar um cantor famoso. Mas ele permanece interagindo com os integrantes que continuaram, apesar de tudo, sendo seus amigos. Juntos, eles ajudam um ao outro, como fazer a mudança de Seung-jin para o novo apartamento.


Desempregado, Seung-jin quer se dedicar ao concurso de música, da qual conseguiu passar para a segunda fase. Mas, logo na primeira noite, ele ouve o que parece ser o choro de um fantasma do outro lado da parede. A “assombração”, porém, é sua vizinha Hong Ra-ni (Han Seung-yeon), uma designer talentosa com síndrome de pânico e que trabalha em casa.

O que parecia ser uma convivência conturbada cheia de ruídos e reclamações, inesperadamente, se torna uma amizade que com o passar do tempo se transforma em companheirismo, empatia e amor.

Com estreia nos cinemas em 13 de novembro, Meu Pior Vizinho é uma história para quem procura por um filme com jeitinho de K-drama.

(Meu Pior Vizinho/ Coréia do Sul - Direção: Lee Woo-chul - Roteiro: Park So-hee, Lee Woo-chul, Kim Ho-jung– Romance, Comédia/ 112 min. - Distribuição: Sato Company)