Olá! Como vocês estão? Neste domingo friozinho – estamos em novembro, mas nada do sol aparecer. Esse mês está sendo bem chuvoso! – resolvi assistir ao filme Drácula - A Última Viagem de Demeter que poderá ser visto na Netflix até o dia 13 de dezembro. É um bom filme para quem gosta de uma história de terror. Confesso que ainda prefiro Drácula de Bram Stoker, longa dirigido por Francis Ford Coppola (1992). Mas um dos filmes mais antigos que eu assisti foi Drácula de 1937, estrelado por Béla Lugosi.
Para quem prefere a literatura, o livro sempre é lançado pelas editoras. Há também a opção de escutá-lo em audiobook – o que fiz no ano passado pelo audible da Amazon. Mas que tal conversarmos um pouquinho sobre a história e as questões abordadas pelo autor? Então vamos lá...
Fé e razão. Religiosidade e Ciência. O romance Drácula de Bram Stoker traz uma história de amor, dor, maldição e redenção.
Drácula é um guerreiro a serviço da Igreja Católica. Um homem de fé e honra que retorna a seu lar, após sua vitória, e descobre que perdeu a noiva por suicídio. Quando o clero a condena ao inferno pelo pecado de tirar a própria vida, Drácula vira às costas à Igreja e a Deus. Amaldiçoado a viver do sangue, ele passa a vagar pela escuridão. Em seu próprio inferno, ele se torna um ser cruel, maligno e solitário. Um homem atormentado.
Com o mal e a escuridão crescendo, mostrando seu poder, a fé em Deus torna-se a única aliada e companheira de todos. Até os mais resistentes a sua influência, como o Dr. Seward, Sr. Morris e Sr. Arthur. sucumbem a sua força. Ao lado de seus pensamentos racionais e científicos, eles aceitam a existência do mal.
Mas todos lutam e procuram por um facho de luz na escuridão. Até o ser mais maligno deseja encontrar paz após caminhar vários séculos pela escuridão. Nas palavras de Mina: “... Enquanto eu viver, guardarei a alegria de saber que no instante da dissolução final havia no rosto do conde uma expressão de paz tal como nunca imaginei possível a ele.” (capítulo 27).

