Coluna das Cerejeiras

 

Olá, tudo bem? Como vocês estão? Amanheci nesta quinta-feira com vontade de preparar um bolinho. Fiz um bolo de banana com essência de baunilha que ficou uma delícia! E para acompanhar um chá de erva doce. Ao lado, meu caderno de ideias que sempre está pertinho e, hoje, me acompanhou no lanche da tarde.

É nestas horas – durante um lanche ou um banho de sol no jardim – que rabisco minhas ideias, transcrevo uma cena ou apenas anoto diálogos soltos que surgem e que ainda não possuem lugar na história. Como é um momento de tranquilidade, minha mente está descansada e aberta para que eu converse comigo mesma. Você já tentou fazer isso? Ter um diálogo interno consigo mesma. É ótimo para nossa criação. E o caderno é o nosso diário, nosso espaço para escrever e dizer tudo o que pensamos, afinal, ninguém precisa ver ou ler o que escrevemos.

Essa história será um romance com toques místicos. A ideia surgiu há alguns meses e foi ganhando vida com o passar das semanas. Tenho um processo de escrita que começa com o escutar. Escutar o mundo que me cerca. Com o meu ritmo, não sou uma escritora que tem pressa, por isso, permito que a história tenha seu próprio tempo. Ela pode caminhar mais rápida ou mais lenta. Não me importo. Fico atenta apenas para o que surge à minha frente. Sem aquela rigidez de palavras contadas para escrever.

Confesso que não era uma história que eu esperava escrever, mas eu me apaixonei por ela, assim que ela surgiu e me chamou. Sim, as histórias nos chamam. Já escrevi duas novelas de romance com toques de suspense – Escuridão no Amanhecer que se passa na Inglaterra e fala sobre reencarnação e amor eterno e Luz no Anoitecer com cenário na Itália, um romance imerso em uma história de mistério. No novo livro A Colina (nome provisório) viajaremos para Jeju, uma ilha que pertence a Coreia do Sul. Com sua beleza natural é um lugar rico em lendas e mitos sobre deuses e espíritos.

Foram meses de pesquisa sobre a ilha e a cultura coreana para criar uma história de amor que irá nos envolver e nos emocionar.

E durante os próximos meses compartilharei com vocês, meus leitores, que estão sempre batendo papo neste nosso cantinho, minha escrita e curiosidades sobre essa linda história. Conversar com vocês sobre ela será sempre especial, por isso, abrirei uma “orelha” no alto da página - Coluna da Colina -, onde estarei, diariamente, escrevendo.

Um grande beijo e espero ter a companhia de todos nesta jornada!😘😘

Descanso e diversão...

Olá! Como vocês estão? Depois de um dia muito frio, estou sentada em frente à minha escrivaninha, com o cobertor nas pernas e com uma xícara de chá bem quentinha, para conversar com vocês. E hoje o nosso bate-papo será sobre um filme que estreia este mês na Netflix.

Com um clima sombrio, o filme coreano Meus 84 m² estreia no próximo dia 18. A história me conquistou na sinopse. Vamos a ela... Após gastar suas economias para comprar um apartamento, um homem vê o seu sonho virar pesadelo quando misteriosos barulhos o começam a perturbar.


Como um bom filme de suspense, caminharemos ao lado do protagonista e conheceremos seus estranhos vizinhos.

Dirigido por Kim Tae-joon traz no elenco Kang Ha-neul, Yeom Hye-ran e Seo Hyun-woo.

Enquanto o filme não estreia trouxe o trailer para vocês entrarem no clima da história. Vocês também ficaram curiosos?

Pensamento do dia

Olá! Como vocês estão? Depois de um domingo quentinho, a semana já começa com frio. E os casacos, cachecóis e luvas saem de novo do guarda-roupa! O frio vem para dar boas-vindas ao mês de Julho. Mês de férias, chocolate quente e leituras com cobertor nos pés.

E como hoje é segunda-feira, vamos bater um papo? Estive pensando sobre qual assunto poderíamos conversar hoje e me lembrei de um, que muitos leitores me perguntam: “Como você consegue encontrar ideias para escrever?”

Penso que as ideias sempre aparecem quando as desejamos. Quando falo sobre escrever, não estou me referindo apenas a escrever um livro, mas sobre tudo que nos cerca. Ideias para escrever no nosso diário, em uma carta para um amigo ou amiga, em um perfil para a rede social, em um blog ou site, enfim, ideias para produzir um texto, para elaborar um trabalho, para se comunicar com outras pessoas.

Há quem pense que encontrar ideias é uma ação complicada. Ao contrário, as ideias giram em volta de nós. Giram a todo o momento. O que precisamos é estar atentos para enxergá-las. Você pode encontrar uma ideia caminhando em um parque, observando uma paisagem, ouvindo uma conversa, assistindo a um filme, ouvindo uma música, lendo um livro.

E a ideia não virá pronta, detalhada e clara. Ela surgirá de repente e, por isso, devemos estar sempre atentos. Pode ser uma frase, uma palavra, uma cena. E para não perder a ideia precisamos ser rápidos e transcrever o que vemos e sentimos em uma folha de papel. Rápidos, sem nos preocuparmos com a construção das frases ou com o sentido das palavras, pois a ideia pode surgir num vislumbre. E você não precisa desenvolvê-la no minuto seguinte. Você pode guardar a ideia para voltar a ela na próxima semana. Não é preciso pressa.

E para vocês, como as ideias surgem?

Exposição Expo 2025 Osaka, Kansai, Japão


Olá! Como vocês estão? Hoje, nosso bate-papo será sobre uma exposição que visitei, na última quinta-feira, na Japan House, em São Paulo. 
 
Vocês já visitaram a Japan House? Além de exposições, ela também traz eventos, restaurantes, lojas e atividades culturais. Pelo mundo, há apenas unidades em três países: Brasil (São Paulo), Reino Unido (Londres) e Estados Unidos (Los Angeles). Cidades escolhidas pelo governo japonês para sediar as primeiras Japan Houses, com o objetivo de promover a cultura japonesa contemporânea. A arquitetura do prédio é uma obra de arte, com sua estrutura de madeira. Quem tiver oportunidade de visitar, a entrada é gratuita.

Fui a Japan House para ver a Expo 2025 Osaka, Kansai, Japão, uma exposição que convida o visitante a pensar sobre como nós, indivíduos, desejamos viver nossas vidas. Ela reúne algumas das iniciativas japonesas relacionadas à sustentabilidade e à cultura alimentar.

 


Assim que o visitante entra na exposição, ele é apresentado a marquete do Grand Ring. Um projeto arquitetônico criado pelo renomado arquiteto Sou Fujimoto para a Expo Osaka 2025. A estrutura de madeira em forma de aro ocupa 155 hectares em Yumeshima – ilha artificial localizada no Mar Interior de Seto -, com uma área central de pavilhões. Mas como não estamos do Japão, o Pavilhão do Japão na Expo Osaka 2025 é apresentado ao visitante através de vídeo, com seus projetistas expondo suas ideias.

Mas além de apreciar estes destaques da mostra, os visitantes poderão conhecer produtos alimentícios desenvolvidos pelo Japão. São 25 itens apresentados - réplicas realistas para o público conhecer - que trazem contribuição para melhorar a alimentação ao redor do mundo. E, se o visitante desejar, há uma bancada que reúne quatro alimentos secos exibidos na exposição, para que o público possa sentir seus aromas. Eu senti o aroma de cada um, e depois, li no painel a composição dos alimentos. Como o Kombu que é uma alga marinha rica em nutrientes e o Kanten, substância gelatinosa feita de algas marinhas. Foi interessante, pois pude conhecer a cultura alimentar do Japão.

A exposição é uma oportunidade para que todos possam vivenciar o futuro da tecnologia, da sustentabilidade e da cultura global.

Descanso e diversão...

Olá! Hoje quero indicar um filme para quem deseja assistir a uma singela e adorável história. Assisti ao filme em janeiro, deste ano, e ele se tornou um filme querido. Aquele do qual sempre me lembrarei. 
 
Esse mês, a partir desta quinta-feira, Sol de Inverno, do diretor japonês Hiroshi Okuyama, está disponível para compra e locação nas Plataformas Digitais: Now, Vivo, iTunes, Microsoft e Google Play.

A delicadeza do adorável drama do diretor Okuyama está em sua forma de contar a história de três pessoas que se encontram em um momento de suas vidas e deixam lembranças que, certamente, carregarão ao longo da sua existência.

Caminhando em meio a uma bela e tranquila paisagem banhada pela luz do sol de inverno, conhecemos o jovem e tímido Takuya (Keitatsu Koshiyama). Ao contrário de seus colegas, Takuya não sente entusiasmo com os treinos de hóquei. Então, certo dia, durante um treino, ele vê a jovem e delicada Sakura (Kiara Takanashi), deslizando com seus patins pela pista de gelo. É o seu despertar para a patinação artística. No início, Takuya tenta realizar, sozinho, os passos na pista. Mas tudo muda quando o treinador Hisashi Arakawa (Sôsuke Ikematsu), ex-campeão da patinação artística, percebe seu interesse pelo esporte e decide treiná-lo como parceiro de Sakura.

“Estamos quase conseguindo, só falta uma coisa. Ele trabalhar nos passos e movimentos”, Arakawa comenta com seu companheiro que lhe diz, “Você não fala assim sobre patinação há muito tempo... Mas você parece feliz. Já era hora”.

Entusiasmados, os três passam a trabalhar juntos, criando um profundo laço entre eles.


Encantador com sua discreta câmera e sensível narrativa, Okuyama nos convida e nos acolhe para caminharmos ao lado dos três personagens que demonstram com olhares, poucas palavras e gestos simples o vínculo que os unem naquele momento. Em muitas cenas não há necessidade de palavras para compreender as escolhas e decisões feitas por cada personagem.

Com passagens por grandes festivais internacionais de cinema, como Cannes, Toronto, San Sebastián e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o filme Sol de Inverno ficou entre os 5 melhores do ano na enquete da centenária Kinema Junpo, uma das revistas de cinema mais importantes do mundo.