Sol, friozinho e leitura...

Olá! Como vocês estão? Essa semana recebi um livro que já aguardava há algum tempo. E assim que ele chegou, já iniciei a leitura. A história de Casas estranhas agradará aos leitores que gostam de uma boa leitura que traz um clima de terror e mistério. 

Sucesso editorial no Japão, o primeiro livro do enigmático autor Uketsu – ele mantém em segredo sua identidade e aparece sempre vestido de preto e usando uma máscara de papel machê – traz uma premissa interessante: quais são os segredos macabros escondidos em residências aparentemente comuns?

O pequeno livro com 176 páginas, lançamento de maio da editora Intrínseca, já prende o leitor ao mostrar a planta da casa e a conversa do seu comprador com um amigo projetista. E há muitos ângulos da planta dessa casa ao longo das páginas da obra. Você se verá analisando minuciosamente cada cômodo e se fazendo a pergunta: quantos horrores podem ser guardados entre quatro paredes?


Mas vamos a história...

Em busca de um imóvel, um casal, que em breve terá seu primeiro filho, encontra aquela que parece ser a casa perfeita no subúrbio de Tóquio. No entanto, um detalhe intrigante na residência faz com que hesitem: a existência de um espaço secreto no térreo. Em busca de explicações, os potenciais compradores pedem a opinião de um escritor fascinado por ocultismo, que, auxiliado por um especialista em arquitetura, se debruça sobre a planta baixa do local. Ao descobrirem que a casa esconde outros pontos bizarros — portas duplas, quartos sem janelas, cômodos com disposições estranhas —, os dois especulam sobre os acontecimentos que podem ter se passado no local.

Quando os arredores da residência se tornam a cena de um crime perturbador, o escritor e o arquiteto percebem que a verdade sobre a casa pode ser ainda mais aterrorizante do que suas teorias. Determinados a descortinar os mistérios que rondam o imóvel e seus antigos moradores, os dois conduzem uma investigação nada convencional, que envolve a meticulosa análise de plantas baixas, interrogatórios com vizinhos e pesquisa de pessoas ligadas às vítimas. E, quanto mais desenrolam o fio dessa trama arrepiante, mais inimagináveis se tornam as revelações encobertas por aqueles cômodos.

Fenômeno editorial japonês, com mais de 1,8 milhão de exemplares vendidos no mundo e adaptado para filme e mangá, o autor Uketsu foge dos clichês do gênero e inova ao trazer uma história dinâmica e misteriosa.

Ficaram empolgados para lerem? Irei aproveitar o solsinho deste final de semana para ler a obra. Volto a conversar com vocês, em breve, sobre ela.

Um bom final de semana!😘

Descanso e diversão...

Olá! Como vocês estão? Hoje, quero bater um papo com vocês sobre uma série que estou começando a assistir no Prime Video. Lançada no finalzinho de 2023, a série traz uma história bem interessante que me conquistou apenas com a sinopse. Alguém já assistiu O Jogo da Morte?

Bem, o enredo começa assim... Quando Yee-jay (Seo In-guk, da série ‘Desgraça ao seu dispor) é deixado pela namorada e perde todo o seu dinheiro em um golpe de bitcoin, ele se desespera e acaba cometendo suicídio. Seu desejo é descansar em paz, mas o que ele não esperava era se encontrar com a morte (Park So-dam, do filme ‘Parasita’), que se recusa a aceitar o desrespeito aos seus planos e o obriga a passar por um jogo. Yee-jay recebe a tarefa de viver 12 vidas diferentes e morrer 12 vezes para não passar a eternidade no inferno. Há, porém, ‘um prêmio’. Caso ele sobreviva a alguma vida, ele poderá viver naquela encarnação.

Com um enredo misterioso que traz temas como a reencarnação, busca por um sentido na vida, desesperança e arrependimento, a produção conta com 8 episódios de cerca de 50 minutos cada. Aquela série rapidinha para se assistir no final de semana. Volto a conversar sobre ela com vocês.

 

Diary´s Vivi, Década de 80

Ir ao cinema nos anos 80 era um programa de fim de semana. Não tínhamos uma sala de home theater em casa, um aparelho de DVD ou blu-ray no quarto, tão pouco uma plataforma de streaming no computador ou celular. Se você queria ver um filme, precisava aguardar sua estreia e ir ao cinema. O que era muito divertido e barato. Ao menos eu conseguia comprar meu saquinho de pipoca e meu ingresso sem gastar toda a minha mesada!

Mas o que eu mais gostava era de aguardar pela estreia do filme. Eram poucos, mas bons filmes. E quando a estreia de um filme era anunciada, demorava algumas semanas para ele chegar nas telas do cinema. E essa espera era a melhor parte. Trailers, entrevista com os atores, bate-papo com os amigos, compra de revistas com pôster do filme na banca de jornal, espera na fila do cinema para aguardar a venda dos ingressos... E o filme ficava por muitas semanas nas salas antes de estrear na TV. Quem não assistia na salinha escura ficava sem assunto no grupinho de amigos...rs.

Na época, eu nem pensava que um dia iria trabalhar com a sétima arte, que iria assistir a um filme para depois escrever sobre ele! Mas a paixão começou ali, lugar onde me diverti voando em uma bicicleta ao lado do E.T., dominando a Força ao lado dos Jedi, esculpindo uma montanha com purê de batatas ao lado de Roy em Contatos Imediatos do Terceiro Grau e até nadando desesperadamente para não ser atacada por um Tubarão.

E a tela era pequena, assim como as salas eram cheias. A pipoca era quente e o refrigerante era gelado. E a estrela do dia era o filme, apenas ele.

Descanso e diversão...

Olá, como vocês estão? Hoje, quero conversar com vocês sobre uma série argentina que estreou no dia 30 de abril, na Netflix. Uma série de ficção científica chamada O Eternauta. Top 1 nas séries mais assistidas do streaming, a produção que estreou globalmente traz seis episódios na primeira temporada. A boa notícia é que uma segunda temporada já foi confirmada!

Para quem ainda não assistiu e não sabe sobre do que se trata a história, a série é a primeira adaptação para as telas da icônica graphic novel de ficção-científica argentina, 'El Eternauta', escrita por Héctor G. Oesterheld e ilustrada por Francisco Solano Lopez. Sua primeira publicação aconteceu em 1957.


Com uma produção caprichada e um roteiro bem desenvolvido e amarrado, ‘O Eternauta’ conquista o espectador desde o início. Logo nas primeiras cenas somos apresentados a um grupo de amigos e familiares, que se veem diante de algo desconhecido e precisam se unir e confiar um no outro para se manterem vivos. O clima pós-apocalíptico com suas paisagens áridas e vazias, onde aqueles que conseguiram sobreviver precisam lutar em uma sociedade sem leis, consegue nos transportar para um mundo incerto e misterioso.

Mas vamos a história...

Em uma noite de verão em Buenos Aires, uma misteriosa tempestade de neve mata a maioria da população e deixa milhares isolados. Juan Salvo e seus amigos embarcam em uma luta desesperada pela sobrevivência. Mas tudo muda quando eles descobrem que a nevasca tóxica foi apenas o primeiro ataque de um exército estrangeiro invadindo a Terra. Para se manterem vivos, eles precisam ficar juntos e prontos para lutarem.

Com uma bela fotografia, ‘O Etrenauta’, criado e dirigido por Bruno Stagnaro, traz no elenco Ricardo Darín como Juan Salvo, além de Carla Peterson, César Troncoso, Andrea Pietra, Ariel Staltari, Marcelo Subiotto, Claudio Martínez Bel, Orianna Cárdenas e Mora Fisz, entre outros.