“A princesa vai crescer
com graça e beleza, mas, antes do pôr-do-sol, em seu décimo sexto aniversário,
ela ferirá o dedo no fuso de uma roca e morrerá.”
Era uma vez...
Um rei e uma rainha que
desejavam muito ter uma criança. Até que um certo dia, eles tiveram uma menina.
Para comemorar o nascimento da Princesa, a quem deram o nome de Aurora, eles
convidaram sete fadas madrinha para o banquete que celebraria o batizado da
criança. Mas uma fada, que andava sumida há muitos anos, sentiu-se ofendida e
lançou uma maldição sobre Aurora.
“A princesa vai crescer
com graça e beleza, mas, antes do pôr-do-sol, em seu décimo sexto aniversário,
ela ferirá o dedo no fuso de uma roca e morrerá.”
Uma das fadas, que ainda
não havia presenteado Aurora com um dom, disse:
“Aurora não morrerá!
Quando espetar o dedo, a princesa cairá em um sono profundo e dormirá cem anos,
até que um Príncipe a acordará.”
E a profecia se realizou.
Assim que a princesa caiu em sono profundo, a Fada ergueu sua varinha de condão
e todos do castelo adormeceram.
O fim da história, todos
já conhecem, apesar de haver várias versões. Que a princesa Aurora dormiu, ela
dormiu. Mas na versão original, contada pelos Irmãos Grimm, Aurora dormiu por
cem anos. Nossa querida Fada, que mergulhou todos em um sono profundo, deixou
apenas despertos o Rei e a Rainha, que partiram do reino. Já os espinheiros
enormes, que deixavam à vista apenas o topo das torres, foram também realizados
pela Fada.
Então certo dia, um
príncipe que estava cavalgando em busca de aventuras, ouve a história de que
uma bela princesa está dormindo. Para despertá-la, ela aguarda o beijo de um príncipe
que irá acordá-la. Cavalgando em direção ao castelo, ele a encontra e a
desperta.
