Contando a hitória de Mistério na Casa da Colina



"(...) Eu já estou travando o trinco, quando as luzes do corredor piscam... É apenas quando eu volto o olhar para a janela que eu a vejo. Através do reflexo do vidro, próxima a parede, uma jovem de rosto pálido me olha (...)."
(Segundo Ato – Encontro na Névoa)

Divertindo-se com o herói
Rebeca e Ian são os novos alunos da conceituada Companhia de Teatro Batolli. Sem hesitar, aceitaram o convite para participar do novo grupo. Durante sete dias, eles ficarão hospedados no Casarão. Mas assim que atravessam o pesado portão de ferro dourado da propriedade, ambos sabem que foram precipitados em suas decisões de aceitar o convite. Algo que ambos não sabem como explicar paira no ar daquele lugar. Medo, esperança, surpresa, segredos. Alguma coisa que eles não conseguem enxergar, mas apenas sentir.

Enquanto o mistério começa a se desvendar diante dos olhos de Rebeca, com o aparecimento de uma garota - que não deveria estar lá - pelos cômodos da antiga casa, os fatos começam a fazer sentido para o obstinado Ian. Ele sabe que há um motivo para eles estarem ali, o porquê foram escolhidos.

Mas será através do olhar de Rebeca e de suas ações para sair da propriedade que o leitor conhecerá a história guardada por detrás daquelas velhas paredes.

Rebeca, que não possui o humor sarcástico de Ian, é corajosa e curiosa. Ao lado dela, o leitor desvenda os mistérios do Casarão, caminha pelas ruas do pequeno Vilarejo e mergulha na límpida, profunda e azul água do mar.