Abracadabra, isso é magia! Cinderela


Era uma vez... 

Uma jovem cujo pai viúvo se casa novamente com uma invejosa mulher. Mas quando ele morre inesperadamente, sua filha se vê à mercê de uma cruel e orgulhosa madrasta e suas filhas Anastacia e Drisella.

Relegada à posição de empregada da família, a bondosa Cinderela, não cede ao desespero e continua corajosa e gentil. Então certo dia, chega à casa de Cinderela um convite do Palácio, em que o rei convida todas as donzelas do reino para comparecer. Mas sua Madrasta proíbe Cinderela de ir ao baile e, impiedosamente, rasga seu vestido. E como acontece em todos os contos de fadas, a fada-madrinha de Cinderela surge para ajudá-la.

O final da história todos já conhece apesar da história de Cinderela ser uma das narrativas mais reescritas. Praticamente, todas as culturas possuem sua versão para a história da bela e bondosa jovem que após ser humilhada, encontra o amor e ascende na escala social, tornando-se uma princesa.

Uma das primeiras Cinderelas é a do conto oriental, registrado por Tuan Ch´engshih por volta de 850 d.C. Nele, nossa Cinderela tem como fada madrinha um peixe de três metros de comprimento. Ela conquista um guerreiro que se encantou com o tamanho do seu sapatinho e resolveu procurar por sua dona. Mas foi na versão de Charles Perrault, de 1697, que conhecemos a fada madrinha, a carruagem-abóbora e o sapatinho de cristal.

Já na versão dos Irmãos Grimm, registrada em 1812, as irmãs de Cinderela cortam um pedaço do pé, na esperança de que possam calçar o sapatinho. Nesta história alemã, Anastacia e Drisella também são castigadas quando pombos lhes bicam os olhos e as deixam cegas.