Você já se perguntou de onde vieram as histórias
registradas por Charles Perrault, pelos Irmãos Grimm e por Hans Christian
Anderson? Elas vieram do povo que as ouviu ao pé do fogo, em tabernas e quartos
de fiar.
Enquanto Charles Perrault trouxe uma lição de moral
ao final de cada uma de suas histórias, em seu livro “Contos da Mamãe Gansa ou
histórias do tempo antigo” (1697), os Grimm - Jacob e Wilhelm - moldaram as narrativas
para adequá-las à leitura das crianças. Eles interviram no texto,
complementando trechos e atenuando algumas passagens, principalmente, a partir
da segunda edição de sua coletânea Contos Maravilhosos, infantis e domésticos
(1812). Foram sete edições revisadas e republicadas que tornaram as histórias
mais leves e atraentes para o público infantil.
Mas apesar de decididos a eliminar qualquer humor obsceno e passagens indecentes, os Grimm preservaram e até intensificaram a violência em alguns de seus contos. Em ‘Cinderela’, por exemplo, as irmãs da nossa protagonista cortam um pedaço do pé para poder calçar o sapatinho. Elas terminaram sendo punidas por pombos que lhes bicam os olhos. Um final bem assustador!
Mas apesar de decididos a eliminar qualquer humor obsceno e passagens indecentes, os Grimm preservaram e até intensificaram a violência em alguns de seus contos. Em ‘Cinderela’, por exemplo, as irmãs da nossa protagonista cortam um pedaço do pé para poder calçar o sapatinho. Elas terminaram sendo punidas por pombos que lhes bicam os olhos. Um final bem assustador!
Nascidos em Hanau, na Alemanha, os irmãos decidiram
compilar contos populares alemães com o desejo de capturar a voz do povo e
preservar o folclore do país. O resultado da dedicação dos irmãos foi a
publicação em dois volumes, em 1812 e 1815, da coletânea “Contos Maravilhosos,
infantis e domésticos”. Hoje considerado como Registro da Memória do Mundo.

