O Doador de Memórias
De Lois Lowry
De Lois Lowry
“Meu nome é Jonas. Não tenho sobrenome. Nenhum de nós tem. (...)
Sempre achei que via as coisas de um modo diferente. Via coisas que outros não viam. Nunca falei nada. Não queria ser diferente. Quem iria querer?.”
(Filme - O Doador de Memórias da Paris Filmes)
O caminho até a obra
Fiz o caminho inverso do que costumo fazer. Assisti ao filme primeiro para depois sair à procura do livro. Um pequeno livro com 185 páginas que não desperdiça nenhuma palavra e parágrafo para transmitir uma ideia interessante.
A de um mundo privado de doença, medo e dor. Onde as pessoas mantêm seus sentimentos sob controle e escolhe um dentre todos, para desempenhar um papel especial: o de Recebedor de Memórias. O que significa ser o único a guardar lembranças, sensações e sentimentos que foram banidos da sociedade.
Confesso que prefiro ler a obra literária primeiro, já que a ideia original é a do autor. É através dele que enxergamos os personagens e conhecemos cada um deles. Como pensam, como sentem e reagem diante dos acontecimentos que vão desenrolando durante a história.
Por isso, assim que conheci o Jonas do livro, esqueci-me completamente o do filme e me permiti olhar para ele como um estranho que precisava ser apresentado.
Na verdade, precisei me esforçar, já que o Jonas do livro era um garoto de 12 anos e não um adolescente de 16 anos, como foi retratado no filme. Diferenças que não mudaram minha simpatia pelo carisma do sensível, inteligente e corajoso Jonas.
