A clássica fábula de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont já ganhou várias versões para o cinema. Em 2014, foi a vez do
diretor Cristophe Gans filmar a história.
Visualmente
belo, La Belle et la Bête traz cenários grandiosos que aliados ao figurino
preenchem a tela de beleza. Há passagens encantadoras, como a dos
passeios de Bela pela propriedade e a dos sonhos que veem visitá-la
todas as noites.
A
história se passa em 1810. Após o naufrágio de seu navio, um
comerciante viúvo (André Dussollier) financeiramente arruinado exila-se
no campo com seus seis filhos, três rapazes e três moças. Apenas a filha
mais nova, Bela (Léa Seydoux), uma menina alegre e cheia de graça, fica
entusiasmada com a vida rural.
Certo
dia, quando seu pai busca recuperar parte de sua fortuna, ele se perde
em meio a uma tempestade, terminando por entrar em uma propriedade onde
há um majestoso castelo. Mas o pai de Bela traça seu destino, quando
arranca uma rosa do jardim encantado. O proprietário do castelo, a Fera
(Vincent Cassel), o condena à morte. Para salvá-lo, Bela se oferece em
seu lugar. Uma vez, porém, dentro do palácio, a jovem não encontra a
morte, mas sim uma vida cheia de magia, luxo e tristeza.
A
Fera só impõem a Bela duas condições: a de que todas as noites, ela
deve jantar com ela e a de que jamais deixe a propriedade. Mas o que a
Fera não sabe é que Bela sonha, durante a noite, com sua triste
história. Um espelho d´água revela o passado do anfitrião e a maldição
que se abateu sobre todos do castelo.