A saga Crepúsculo da autora Stephenie Meyer conquistou o coração das adolescentes no início dos anos 2000. Filmes e livros inspirados em vampiros e lobisomens surgiram no mercado e o público consumiu tudo que se relacionava ao assunto... até não poder mais!
Com a história de uma família de vampiros, os Cullen, que caminhavam a luz do dia, estudavam, trabalhavam, eram 'vegetarianos' e conviviam pacificamente com os Lobisomens, a autora viu sua obra ser adaptada para o cinema em 2008 pela diretora Catherine Hardwicke.
Passados quinze anos, Meyer retorna para Forks, cidade de clima chuvoso e frio, para onde se muda Isabella Swan. Mas desta vez, a história é contada pela perspectiva de Edward Cullen.
O aguardado livro 'Sol da meia-noite', lançado no Brasil pela editora Intrínseca em 4 de agosto de 2020, convidou os antigos leitores, agora fãs da saga – carinhosamente chamados pela editora de Crepusculete – a retornarem para o mundo do jovem e romântico casal.
São 736 páginas conhecendo a rotina e os pensamentos de Edward a respeito de sua família, dos humanos e de Bella. Situações vividas pela protagonista de ‘Crepúsculo’ que agora são narradas pelo vampiro.
Com uma narrativa mais detalhistas que traz passagens curiosas e, até então, desconhecidas pelos leitores da saga, ‘Sol da meia-noite’ agradará não apenas aos velhos leitores, mas aos novos que imergirem neste mundo e que ainda não conhecem – se isso pode acontecer- a história de Bella e Edward.
Apesar de algumas passagens e diálogos se repetirem, conhecer a história na companhia de Edward, confesso, é bem mais divertido. Seus pensamentos e ações despertam mais interesse no leitor e torna a história agradável e interessante. Acredite, você ainda sentirá aquela vontade de continuar a ler, mesmo já sabendo o que vai acontecer. Afinal, você está lendo a mesma história.
Mas apesar de bem recebido pela crítica e pelos leitores, em entrevista ao jornal New York Times, a autora revelou que não pretende revisitar os outros volumes da obra - Lua Nova, Eclipse e Amanhacer. "Não, de jeito nenhum", afirmou Meyer. "Escrever a história a partir do ponto de vista dele me deixou mais ansiosa. E a experiência de escrever esse livro não foi super agradável”.


