Em “A Boa Esposa”, acompanhamos Paulette Van Der Beck (Binoche) em mais um início de ano. Diretora do Instituto Doméstica Van Der Beck, ela e o marido Robert (François Berléand) recebem jovens garotas para ensiná-las os pilares da boa esposa que as tornarão perfeitas donas de casa. Mas os tempos estão mudando. Este ano, a escola está recebendo quinze alunas a menos, as meninas estão mais questionadoras e isso começa a preocupar Paulette.
Quando Van Der Beck é um dos Institutos selecionados para participar de uma competição doméstica, em um programa de TV, que as levarão à Paris, Paulette e suas alegres e independentes alunas tomarão uma decisão que mudará suas vidas.
Com um elenco afinado que nos traz para os gramados da bela cidade alsaciana, o filme do diretor Martin Provost ambienta sua história nos anos de 1967/1968, como forma de mostrar como o movimento de Maio de 68 acelerou o empoderamento das mulheres. Provost também nos conta que depois de 1970-71 as escolas domésticas, comuns na França até esse período, desapareceram.
Exibido no Festival Varilux de Cinema, em dezembro de 2020, o filme “A Boa Esposa” levou mais de 600 mil espectadores aos cinemas na França após a reabertura das salas de cinema em junho de 2020. No Brasil, o longa estreia nesta quinta-feira, dia 17, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, Niterói, Campinas e Santos.
(La Bonne Épouse/2020/França – Direção de Martin Provost - Elenco: Juliette Binoche, Yolande Moreau, Noémie Lvovsky – Comédia – 109 min. – Califórnia Filmes).

