“Ao conhecer Suli, Christine é quase má ao tentar se preservar, mas renasce no contato e, a partir daí, nunca mais o solta”, diz Catherine Frot sobre sua personagem.
Suli não fala francês, está perdido e separado de sua mãe. Juntos, eles partirão pelas ruas de Paris em busca da mama do pequeno. E apesar do distanciamento, os dois percorrerão as belas ruas da cidade que guardam beleza e segredos. Que os acolhem e os rejeitam. Que descortinam a vida daqueles que vivem a margem da sociedade, seja por serem sem-teto ou imigrantes. E à medida que eles se conhecem e ficam próximos, dividem suas alegrias e dores.
Assim como Christine e Suli, o espectador percorre Paris de cima para baixo e de norte a sul. Uma jornada que fazemos ao lado dos personagens do diretor e roteirista Claus Drexel. “Paris, para uma mulher na rua, representa uma verdadeira expedição. Foi uma oportunidade para mapear a cidade: os belos bairros, primeiro, depois os lugares cada vez mais populares e, por último, as tendas do Canal Saint Martin e os acampamentos de migrantes da Porte de la Chapelle. Quanto mais avançamos, mais chocante se torna a miséria”, explica Drexel.
Com estreia agendada para esta quinta-feira, dia 14, o filme entra em cartaz nos cinemas das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Florianópolis e Araraquara.
(Sous les étoiles de Paris França/2020 - 83 min./Drama - Direção: Claus Drexel - Roteiro: Claus Drexel, Olivier Brunhes - Elenco: Catherine Frot, Baptiste Amann, Jean-Henri Compère, Dominique Frot, Richna Louvet, Farida Rahouadj, Raphaël Thiéry, Mahamadou Yaffa - Distribuição: A2 Filmes)