Aos 40 anos, Solène é uma advogada bem-sucedida que após testemunhar a
morte de um cliente é diagnosticada com burnout. Aconselhada a dar um tempo na
profissão, ela passa a se dedicar ao trabalho voluntário. É quando Solène lê um
anúncio de jornal, que a leva até o abrigo conhecido como Palais de la Femme.
No saguão do prédio, ela se coloca à disposição das residentes para redigir
cartas. Ao dedicar algumas horas semanais à função de escriba, a advogada
começa a redescobrir um senso de propósito, mas logo perceberá que esse não é
um processo linear e que, além da escrita, sua habilidade de escuta será ainda
mais importante.
Paralelamente, acompanhamos a trajetória da pioneira — e verídica — Blanche Peyron, figura-chave do ativismo francês do início do século XX e criadora do Palais.
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