Durante 26 semanas, essa obra de ficção científica figurou na lista de best-sellers do jornal New York Times. Foi o primeiro romance adulto da autora da série Crepúsculo.
O sucesso foi tão grande que, assim como “Crepúsculo”, a obra ganhou uma adaptação para os cinemas em 2013. Sob a direção de Andrew Niccol foi estrelado por Saoirse Ronan (Desejo e Reparação), Diane Kruger (Bastardos Inglórios), Max Irons (A Garota da Capa Vermelha), Jake Abel (Percy Jackson e o Ladrão de Raios) e William Hurt (Robin Hood). Vocês já assistiram? Eu gostei muito da adaptação e indico para uma sessão pipoca.
E para quem não conhece a história...
Em ‘A Hospedeira’ o planeta Terra foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores. Conhecidos como ‘Almas’, eles são inseridos, individualmente, em um corpo. O hospedeiro permanece vivo, mas suas lembranças e pensamentos são apagados. Muitos humanos sucumbiram a tal processo e detectar qual deles carrega uma ‘Alma’ é uma tarefa difícil para os humanos ‘selvagens’.
Dentre os humanos que resistem aos invasores está uma jovem chamada Melanie Stryder. Sem casa após a captura de seus pais, ela e seu irmão Jamie vagam sozinhos ao redor da cidade. Certa noite, quando Melaine invade uma casa em busca de água e comida, Jared a encontra. Assim como ela, ele é um jovem que vive escondido. Sozinho, sem família ou amigos.
Durante meses, os três convivem escondidos em um lugar inóspito. Mas quando Melaine resolve procurar por sua prima Sharon, ela é capturada e uma ‘Alma’ chamada Peregrina é inserida em seu corpo. Peregrina, porém, é surpreendida com a resistência da antiga ocupante. Melanie se recusa a desistir da posse de seu corpo e trava uma silenciosa disputa com sua invasora.
Investigando os pensamentos da jovem para descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana, Peregrina descobre sobre a existência de Jared e Jamie. Dois humanos amados por sua hospedeira que estão vivos e escondidos. Com o tempo, Peregrina passa a sentir as mesmas emoções que Melanie: ela passa a amá-los. Sentimento que faz com que sua hospedeira saia em busca do paradeiro do namorado e do irmão da jovem. Em posse de um antigo mapa de um esconderijo, dado pelo tio de Melanie, as duas viajam para as áridas terras do deserto.
A história, ambientada em um futuro próximo, é bela e cativante. Na época do lançamento do livro, Meyer disse que a história era uma ficção científica que não parecia ficção científica. Uma história sobre um triângulo amoroso com apenas dois corpos. “O que mais gostei foi de explorar o amor de ângulos tão diferentes. O amor pela comunidade, pelo próprio ‘eu’ e pela família”, comentou Meyer, “o amor romântico e o amor platônico”.
.png)