Olá!
Estou feliz por iniciar uma nova temporada de Diary´s Vivi. Adoro esse espaço,
lugar onde podemos conversar sobre tudo!
Estava programando os assuntos dos nossos próximos encontros quando, navegando pelo Google, encontrei algo interessante: As profissões que não existem mais. Datilografa é uma delas. Então, me lembrei da minha máquina de escrever. Sim, eu tive uma! E a minha era moderna! Uma máquina de escrever elétrica Olivette. Pequena, verdinha e leve! Ela até ficava dentro de uma malinha. Presente do meu pai.
Na época da faculdade, quando estudava Jornalismo, as provas de Rádio eram realizadas em máquinas de escrever. Aquelas máquinas grandes, pesadas e com teclas que precisavam de dedos fortes...rs. Saber datilografia era essencial para conseguir fazer as provas dentro do horário, pois passado o deadline (o limite que o jornalista tem para entregar uma matéria) o professor passava retirando, puxando, as folhas das máquinas. Confesso que eu ficava um pouco estressada, apesar de sempre conseguir terminar. O problema não era tanto o de escrever a notícia para a linguagem de rádio, mas ter que ir na banca, comprar o jornal, procurar a matéria nos cadernos, ler a notícia e então datilografar na folha de prova que era bem fininha. Parecida com aquela folha para embrulhar pão! E se você errasse, não podia colocar um papelzinho corretivo ou tentar apagar com lápis borracha - ainda existe lápis de borracha? Bem, tinha que começar tudo de novo!
Eu só fui fazer uma prova no computador, digitar em um teclado macio, no último ano da faculdade. Computador que ninguém sabia usar direito, rs... o texto sumia, aparecia, sumia... e a impressora não imprimia... e os minutos para a entrega da prova seguia... e todo mundo ficava agitado, nervoso... era uma bagunça dentro da sala de aula! Mas conseguíamos entregar a prova.
Hoje, quando ouço alguém reclamar do teclado do computador, fico rindo e pensando: “Será que essa pessoa conseguiria datilografar naquelas teclinhas duras e pesadas?”.