Na história, caminhamos ao lado da poderosa feiticeira Gray Alys (Milla Jovovich) conhecida por nunca dizer não a qualquer pedido. Certo dia, ela recebe a visita de uma rainha que deseja a pele de um troca-peles. Gray então parte para a chamada Terras Perdidas que fica do lado de fora dos muros da cidade, lugar em que a igreja controla o povo e impõem sua lei. Ao lado do misterioso caçador de nome Boyce (Dave Bautista), ela embarca na perigosa jornada onde enfrentará sombrias criaturas.
A meu ver, mesmo que um filme traga elementos de fantasia fantástica em sua história, ele precisa ganhar a simpatia do espectador, fazê-lo aceitar aquele mundo fictício. Quando isso não ocorre, quem o está assistindo não aceita a história, os personagens, o enredo. E foi isso o que aconteceu comigo.
Durante alguns momentos, o filme me lembrou a história de ‘Padre’, longa baseado nos quadrinhos criados por Min-Woo Hyung. Com direção de Scott Charles Stewart, o longa trouxe Paul Bettany e Karl Urban no elenco. Com um belo visual, sequências de lutas eletrizantes e vampiros realmente assustadores, ‘Padre’ conquistou seu público com seu visual sombrio e história bem contada.
Mas qual é a diferença entre os dois? A trama, o grupo de atores que se encaixaram perfeitamente nos papéis e a construção da história que ‘Padre’ nos apresentou em 2011. Três qualidades que senti falta em ‘Nas Terras Perdidas’, um filme que cumpre sua proposta de divertir o espectador, mas que falha em sua falta de carisma e na sua história menos atrativa, pois quando o espectador aceita ‘entrar’ em uma história, ele está aceitando vivenciar a fantasia, o irreal, o ficcional. O que não ocorreu nesse caso. Uma pena!


