Sessão Pipoca


Olá! Hoje, que tal batermos um papo sobre cinema? No último domingo assisti ao filme Nas Terras Perdidas do diretor Paul W. S. Anderson, no Prime Video. Uma história adaptada do conto homônimo de George R.R. Martin, autor de 'As Crônicas de Gelo e Fogo'.

Na história, caminhamos ao lado da poderosa feiticeira Gray Alys (Milla Jovovich) conhecida por nunca dizer não a qualquer pedido. Certo dia, ela recebe a visita de uma rainha que deseja a pele de um troca-peles. Gray então parte para a chamada Terras Perdidas que fica do lado de fora dos muros da cidade, lugar em que a igreja controla o povo e impõem sua lei. Ao lado do misterioso caçador de nome Boyce (Dave Bautista), ela embarca na perigosa jornada onde enfrentará sombrias criaturas.


Com produções como Resident Evil, Mortal Kombat e Alien vs. Predator no curriculum, Paul W. S. Anderson é um cineasta com bons filmes de ação, ficção e fantasia. Sempre assisti aos seus filmes que são entretenimento puro, mas confesso que 'Nas Terras Perdidas' não me empolguei.

A meu ver, mesmo que um filme traga elementos de fantasia fantástica em sua história, ele precisa ganhar a simpatia do espectador, fazê-lo aceitar aquele mundo fictício. Quando isso não ocorre, quem o está assistindo não aceita a história, os personagens, o enredo. E foi isso o que aconteceu comigo.

Durante alguns momentos, o filme me lembrou a história de ‘Padre’, longa baseado nos quadrinhos criados por Min-Woo Hyung. Com direção de Scott Charles Stewart, o longa trouxe Paul Bettany e Karl Urban no elenco. Com um belo visual, sequências de lutas eletrizantes e vampiros realmente assustadores, ‘Padre’ conquistou seu público com seu visual sombrio e história bem contada.

Mas qual é a diferença entre os dois? A trama, o grupo de atores que se encaixaram perfeitamente nos papéis e a construção da história que ‘Padre’ nos apresentou em 2011. Três qualidades que senti falta em ‘Nas Terras Perdidas’, um filme que cumpre sua proposta de divertir o espectador, mas que falha em sua falta de carisma e na sua história menos atrativa, pois quando o espectador aceita ‘entrar’ em uma história, ele está aceitando vivenciar a fantasia, o irreal, o ficcional. O que não ocorreu nesse caso. Uma pena!