Descanso e diversão


Olá! Como vocês estão? Hoje foi um domingo ensolarado e resolvi fazer uma sessão pipoca. O filme escolhido foi John Carter - Entre Dois Mundos. Assisti esse filme em 2011 - em uma cabine para jornalistas -, na época de sua estreia nos cinemas. Desde então, não o revi, mas quando li a obra senti curiosidade de assistir novamente a adaptação. Tenho o blu-ray do filme que ganhei dos estúdios Walt Disney.

Para quem prefere a literatura, há o livro que de tempos em tempos é lançado nas versões em português e inglês. Vamos conversar um pouquinho sobre a história e as questões abordadas pelo autor? Então vamos lá...

Os habitantes de outros planetas pensam e agem como nós? Suas espécies precisam lutar entre si pela sobrevivência? 

Quando Edgar Rice Burroughs escreveu a obra, o espaço ainda era um lugar inatingível. Através de sua imaginação, os leitores puderam viajar e imaginar. Apesar do planeta Marte se espelhar na vida e nos costumes da Terra – guerras, luta pelo poder, escassez de recursos naturais – sua obra revolucionou o gênero da ficção científica.


A história começa com nosso herói sendo perseguido por Apaches. Enquanto se esconde dos inimigos em uma caverna no Arizona, John Carter, ex-Capitão na Guerra Civil Americana, é misteriosamente transportado para o planeta Marte. Lugar onde ele é capturado pelos nativos da tribo Thark, resgatado pela princesa Dejah Thoris e escolhido para comandar uma guerra civil marciana. Os habitantes de Marte estão em guerra e o planeta agoniza pela falta de água e de ar. 

Assim como o personagem John Carter, o autor americano Edgar Rice Burroughs viaja pelo espaço, em direção ao planeta vermelho, projetando apenas sua mente. Através de suas histórias, ele leva os leitores para um lugar de paisagens fantásticas habitado por seres magníficos. Ele cria um novo mundo e uma nova raça, porém, leva para Marte – ou Barsoom - os mesmos problemas que enfrentamos em nosso planeta. 

“... Há outras causas naturais que contribuem para a tendência de diminuição da população, mas nada colabora de forma mais intensa para esse fim do que o fato de nunca um marciano, macho ou fêmea, estar voluntariamente desprovido de uma arma de destruição.”

Os marcianos são capazes de atos corajosos, assim como os habitantes da Terra. Eles matam e sentem amor e ódio dos seres da sua própria espécie e como o herói interplanetário John Carter, eles também demonstram atos de coragem, lealdade e justiça. É Burroughs transportando para seu novo mundo, todos os bons e ruins atos e sentimentos dos habitantes do planeta Terra.