Editora Intrínseca lança ‘Como Ser um Pirata’O magricela e inteligente herói viking volta em uma nova aventura, tão divertida, criativa e perigosa quanto sua jornada pelas escuras cavernas de dragões.
Ao lado do inseparável amigo Perna-de-Peixe e de Banguela, seu pequeno e temperamental dragão, nosso herói Soluço Spantosicus Stondus III precisa passar por vários testes para se tornar um guerreiro viking. Como herdeiro da Tribo dos Hooligans Cabeludos e filho do bravo chefe Stoico, o Imenso, a tarefa é mais árdua do que ele gostaria.
Durante o Programa de Treinamento de Piratas na Ilha de Berk, Soluço e seus colegas de classe encontram o caixão do temido Barbadura, o Terrível. Conta a lenda da Tribo que Barbadura, tataravô de Soluço, era um competente pirata e espadachim, dono de um tesouro grandioso.
Mas para surpresa de todos, quem descansa no caixão é Alvim, um fazendeiro pobre e honesto (ao menos é o que ele diz ser!), que foi colocado ali pelos membros da Tribo Cabeças-ocas. Persuadido por ele, dono do mapa que guarda o caminho para a Ilha da Caveira, onde o tesouro está enterrado, Stoico e a tribo partem para o pequeno e perigoso pedaço de terra. Lugar habitado pelos cruéis Dragões Caveiras. É encontrar o tesouro rápido ou ser devorado vivo pelas criaturas.
Assim começa ‘Como Ser um Pirata’ (How to be Pirate – Tradução de Heloisa Prieto – maio/2010 – 224 págs – R$ 19,90 – Editora Intrínseca), segunda aventura da série infantil ‘Como Treinar o seu Dragão’, criada pela autora Cressida Cowell.
As ilustrações, a leitura repleta de passagens engraçadas, o criativo mundo imaginado pela autora e os divertidos personagens com nomes nada comuns cativarão os jovens leitores. Impossível de ler sem se envolver e torcer pelo nosso pequeno herói.
Trechos da obra
“Na verdade, mesmo os membros mais corajosos e falantes da Tribo ficaram em silêncio enquanto avançavam no território marinho que estivera proibido a eles durante centenas anos.
Pois a Ilha da Caveira era um lugar muito sinistro. Os rochedos negros em suas formações estranhas, parecendo pilares, além da terra de cor vermelho-sangue, pareciam sussurrar a palavra Morte.
Por toda a parte se viam torres malucas de conchas de moluscos arrumadas em pilhas que alcançavam alturas perigosas, como se fossem esculturas fantásticas.
Incapazes de voar ou de nadar, os Caveiras permaneciam presos na Ilha. Há muito tempo tinham devorado todos os pequenos mamíferos, répteis ou pássaros que vivam por lá.”