Ser um dos escolhidos para despertar décadas à frente,
quando a humanidade está praticamente dizimada, é um privilégio ou um castigo?
Para o Deputado Americano Donald Keene, o arquiteto envolvido
na construção dos Silos, estar vivo após tantos anos de hibernação é uma falsa
liberdade. Um tormento para o corpo e a alma.
O mundo externo é agora proibido. E o Silo uma "prisão" projetada para abrigar os escolhidos. Passados séculos, aqueles que agora nascem nada sabem dos acontecimentos do passado. É um assunto tabu, proibido de ser discutido. Mantidos sob severas leis, os habitantes dos Silos não possuem conhecimento da existência de outros Silos.
Mas os homens que vivem no Silo 1, conhecem. Eles atravessam a barreira dos séculos por meio de turnos de trabalhos. Apenas os homens de Comando não possuem esse descanso e são acionados sempre que algo acontece em um dos Silos.
(...)- Senhor, sentimos muito por despertá-lo, mas precisamos de sua ajuda. - Outro Silo está com problemas, senhor. O Silo 18...(...)
Assim dormimos e acordamos com o Troy, Thurman, Anna e Donald através dos séculos. Presenciamos as quedas, os levantes, as mentiras e as verdades guardadas por aqueles que comandam e decidem sobre a vida dos demais. Mistérios que Donald começa a desvendar e a compreender. Fatos que ele se recorda, mas que não deveriam ser lembrados.
Alternando o passado com o presente em cada capítulo, o autor revela como tudo começou. Desde a catástrofe que dizimou as vidas de bilhões de pessoas até os motivos que levaram a concepção dos Silos. E à medida que o nosso protagonista se aprofunda mais na busca pela verdade, nós conseguimos interligar os fatos e decifrar a verdadeira razão para a existência daquilo.
Howey traz para ORDEM, personagens do primeiro volume, SILO. Juliette e Jimmy, o Solo, retornam para contar suas histórias que, no decorrer da trama, terminarão interligadas. Mas ao contrário dos dois, Donald é um personagem mais forte e carismático. Ele cria uma ligação com o leitor que, assim como ele, se vê confuso, manipulado, triste e desesperado. Apesar das muitas decisões, algumas precipitadas, que ele toma durante os momentos em que está desperto, não há como julgá-lo. Seus atos sempre possuem um motivo e terminamos aceitando suas decisões, já que ele é um sobrevivente a quem não foi dada uma escolha.
(...) Donald cambaleou e caiu. Gritos de frustação enchiam seu capacete. Será que não podiam ver que era tarde demais? Não podiam deixá-lo em paz? Ele se debateu e tentou se soltar daquelas mãos, mas estava sendo implacavelmente puxado colina abaixo, de volta para o Silo 1 (...)
Ao leitor resta hibernar e aguardar, em um tranquilo sono, ser despertado para o próximo turno.
O mundo externo é agora proibido. E o Silo uma "prisão" projetada para abrigar os escolhidos. Passados séculos, aqueles que agora nascem nada sabem dos acontecimentos do passado. É um assunto tabu, proibido de ser discutido. Mantidos sob severas leis, os habitantes dos Silos não possuem conhecimento da existência de outros Silos.
Mas os homens que vivem no Silo 1, conhecem. Eles atravessam a barreira dos séculos por meio de turnos de trabalhos. Apenas os homens de Comando não possuem esse descanso e são acionados sempre que algo acontece em um dos Silos.
(...)- Senhor, sentimos muito por despertá-lo, mas precisamos de sua ajuda. - Outro Silo está com problemas, senhor. O Silo 18...(...)
Assim dormimos e acordamos com o Troy, Thurman, Anna e Donald através dos séculos. Presenciamos as quedas, os levantes, as mentiras e as verdades guardadas por aqueles que comandam e decidem sobre a vida dos demais. Mistérios que Donald começa a desvendar e a compreender. Fatos que ele se recorda, mas que não deveriam ser lembrados.
Alternando o passado com o presente em cada capítulo, o autor revela como tudo começou. Desde a catástrofe que dizimou as vidas de bilhões de pessoas até os motivos que levaram a concepção dos Silos. E à medida que o nosso protagonista se aprofunda mais na busca pela verdade, nós conseguimos interligar os fatos e decifrar a verdadeira razão para a existência daquilo.
Howey traz para ORDEM, personagens do primeiro volume, SILO. Juliette e Jimmy, o Solo, retornam para contar suas histórias que, no decorrer da trama, terminarão interligadas. Mas ao contrário dos dois, Donald é um personagem mais forte e carismático. Ele cria uma ligação com o leitor que, assim como ele, se vê confuso, manipulado, triste e desesperado. Apesar das muitas decisões, algumas precipitadas, que ele toma durante os momentos em que está desperto, não há como julgá-lo. Seus atos sempre possuem um motivo e terminamos aceitando suas decisões, já que ele é um sobrevivente a quem não foi dada uma escolha.
(...) Donald cambaleou e caiu. Gritos de frustação enchiam seu capacete. Será que não podiam ver que era tarde demais? Não podiam deixá-lo em paz? Ele se debateu e tentou se soltar daquelas mãos, mas estava sendo implacavelmente puxado colina abaixo, de volta para o Silo 1 (...)
Ao leitor resta hibernar e aguardar, em um tranquilo sono, ser despertado para o próximo turno.
ORDEM
2014/1ª edição – 512 págs.
Autor: Hugh Howey
Tradução de Edmundo Barreiros
Impressos: R$ 39,90 e E-book: R$ 24,90
Editora Intrínseca
2014/1ª edição – 512 págs.
Autor: Hugh Howey
Tradução de Edmundo Barreiros
Impressos: R$ 39,90 e E-book: R$ 24,90
Editora Intrínseca