Maze Runner
De James Dashner
De James Dashner
“(...)Thomas
olhou para o relógio, percebendo horrorizado o que deixara escapar,
sabendo o que Alby estava prestes a dizer antes que ele dissesse. – Os muros, seu mértila. As Portas. Elas não fecharam à noite (...)”
(Livro Maze Runner – Correr ou Morrer – Capítulo 36)
Embarcando em uma nova jornada
Na adaptação da obra literária para as telas do cinema, algumas passagens da história tendem a sofrer alterações. Mudanças perceptíveis apenas aos leitores que leram a obra, mas que se fazem necessárias para quem não leu o livro. Há, porém, algumas mudanças que quebram o encanto da história.
Em ‘Maze Runner – Correr ou Morrer’, somos convidados pelo diretor a embarcar em uma nova jornada ao lado de Thomas. Subir pela caixa é tão assustador e traumatizante para nós quanto para ele, assim como descobrir que para sair da Clareira é preciso correr por estreitos corredores de um Labirinto habitado por criaturas metade máquina, metade animal.
Visualmente interessante e assustador, o Labirinto também é o protagonista da história, disputando e dividindo nossa atenção com Thomas. Mas no caso de Maze Runner, são os pequenos detalhes, não menos importantes, ausentes na trama do filme, que terminam fazendo falta. A começar pelo nosso Thomas que na obra é um garoto mais fragilizado. Assim como os outros Clareanos, Thomas sente medo, tristeza e revolta. Mas o que mais se destaca no livro é a ligação de Thomas com Teresa – eles conversam por telepatia –, e sua amizade com Minho e Newt. Outro ponto importante é o embrutecimento dos Clareanos. Na obra, o líder Alby é mais duro e rígido com suas regras; Minho é mais sarcástico e Gally mais agressivo. Apenas o sensato Newt e o inseguro caçula da turma Chuck são os mesmos garotos.
Dentre as passagens ausentes está a do ataque dos Verdugos, a cada noite, à Clareira - quando se inicia o Término - e a da descoberta do Penhasco - lugar por onde os Verdugos entram e saem do Labirinto, e por onde os garotos iniciam a fuga.
Quando Minho e Thomas veem um Verdugo caindo no abismo cinzento e desaparecendo, embarcarmos e nos empolgamos com os dois para solucionar o mistério. Afinal, é a primeira quebra no padrão que acontece no espaço de três anos, quando tudo começou.
Mas tão assustador quanto o Penhasco é a invasão dos Verdugos à Clareira durante a noite, quando os muros não se fecham mais. O rangido dos ferrões contra as pedras e tão impactante quanto o rapto de um Clareano. Um a um, eles são levados pelos Verdugos através dos corredores do Labirinto. Uma das melhores sequências do livro.
E o leitor continuará a sentir falta de muitas outras passagens a partir do segundo filme, Prova de Fogo. Quando livro e filme passam a contar histórias de forma diferente sobre o destino de cada garoto do pequeno grupo de Clareanos, que sobreviveram as provas do Labirinto. Uma pena!
Na adaptação da obra literária para as telas do cinema, algumas passagens da história tendem a sofrer alterações. Mudanças perceptíveis apenas aos leitores que leram a obra, mas que se fazem necessárias para quem não leu o livro. Há, porém, algumas mudanças que quebram o encanto da história.
Em ‘Maze Runner – Correr ou Morrer’, somos convidados pelo diretor a embarcar em uma nova jornada ao lado de Thomas. Subir pela caixa é tão assustador e traumatizante para nós quanto para ele, assim como descobrir que para sair da Clareira é preciso correr por estreitos corredores de um Labirinto habitado por criaturas metade máquina, metade animal.
Visualmente interessante e assustador, o Labirinto também é o protagonista da história, disputando e dividindo nossa atenção com Thomas. Mas no caso de Maze Runner, são os pequenos detalhes, não menos importantes, ausentes na trama do filme, que terminam fazendo falta. A começar pelo nosso Thomas que na obra é um garoto mais fragilizado. Assim como os outros Clareanos, Thomas sente medo, tristeza e revolta. Mas o que mais se destaca no livro é a ligação de Thomas com Teresa – eles conversam por telepatia –, e sua amizade com Minho e Newt. Outro ponto importante é o embrutecimento dos Clareanos. Na obra, o líder Alby é mais duro e rígido com suas regras; Minho é mais sarcástico e Gally mais agressivo. Apenas o sensato Newt e o inseguro caçula da turma Chuck são os mesmos garotos.
Dentre as passagens ausentes está a do ataque dos Verdugos, a cada noite, à Clareira - quando se inicia o Término - e a da descoberta do Penhasco - lugar por onde os Verdugos entram e saem do Labirinto, e por onde os garotos iniciam a fuga.
Quando Minho e Thomas veem um Verdugo caindo no abismo cinzento e desaparecendo, embarcarmos e nos empolgamos com os dois para solucionar o mistério. Afinal, é a primeira quebra no padrão que acontece no espaço de três anos, quando tudo começou.
Mas tão assustador quanto o Penhasco é a invasão dos Verdugos à Clareira durante a noite, quando os muros não se fecham mais. O rangido dos ferrões contra as pedras e tão impactante quanto o rapto de um Clareano. Um a um, eles são levados pelos Verdugos através dos corredores do Labirinto. Uma das melhores sequências do livro.
E o leitor continuará a sentir falta de muitas outras passagens a partir do segundo filme, Prova de Fogo. Quando livro e filme passam a contar histórias de forma diferente sobre o destino de cada garoto do pequeno grupo de Clareanos, que sobreviveram as provas do Labirinto. Uma pena!
