Cinema Retrô, Agente 86

Hoje escolhi uma das minhas séries prediletas que assistia na TV quando eu era pequena. E antes que você pergunte, ela não é da minha época...rs.  

O atrapalhado, mais heroico detetive Maxwell Smart, vivido pelo ator Don Adams, que conseguia colocar todo o andamento de uma missão em perigo, mas que no final consertava tudo, a sua maneira, estreou na televisão na década de 60 e foi reprisada pela TV Bandeirantes nos anos 70/80.

Quem assistiu consegue se lembrar do clássico Sapato-Fone; do engraçado e nada eficiente Cone do Silêncio, sempre utilizado quando Max e o Chefe conversavam algo secreto; das Mãos Falsas, úteis quando Max era algemado, entre outras parafernálias. Ao lado deles, os colegas da Agência.

Era um humor leve e divertido!

E a espera para ter a série na estante de casa aconteceu em 2008, quando o estúdio Warner Bros. lançou os Boxes com os episódios. Dentre minhas temporadas prediletas está a 3ª temporada que trouxe 26 episódios exibidos de setembro de 1967 à abril de 1968. Destaca-se o divertido episódio 'O hipnotizador' (também chamado de 'O Guru Legal'), apontado pelos fãs como um dos melhores da série. Outras surpresas são as participações especiais de Joey Bishop, Carol Burnett, Jonny Carson, Don Rickles e muitos outros. E o estúdio caprichou nos extras. Há Entrevistas com o Diretor e o Elenco em programas da época; Erros de Gravação; Os Aparelhos & Dispositivos malucos e estranhos inventados para a série; as Premiações, como a Transmissão do Emmy em 1968, além de um Seminário com a participação do elenco em 2003. Imperdível.

No mesmo ano, a Warner Bros. lançou o filme “Agente 86”, dirigido por Peter Segal e protagonizado por Steve Carell. Com ótimas piadas, um roteiro enxuto e várias sequências de ação, Don Adams está surpreendente. A facilidade com que ele nos faz rir sem esboçar nenhuma reação, mostra como ele é um bom comediante. Sua presença em muitas cenas já é o suficiente para gerar gostosas risadas. E Carell acertou quando optou por não imitar Adams, mas de dar uma ‘nova roupagem’ ao personagem, atualizando-o para os dias de hoje.