Quebrando o Encanto? O Hobbit


“Numa toca no chão vivia um hobbit. Não uma toca desagradável, suja e úmida, cheia de restos de minhocas e com cheiro de lodo; tampouco uma toca seca, vazia e arenosa, sem nada em que se sentar ou o que comer: era a toca de um hobbit, e isso quer dizer conforto.”

(Livro O Hobbit – Capítulo I – Uma festa inesperada

Lembro-me quando encontrei meu primeiro livro do universo tolkieniano. Era uma tarde chuvosa de sexta-feira e a livraria estava tranquila. Minha intenção era a de encontrar um livro para ler nas próximas semanas. Um livro que trouxesse uma história complexa e original.        

Então, após uma longa procura encontrei um pequeno livro. Discreto, com uma capa azul claro com losangos de uma tonalidade de azul mais escuro, a obra estava ao lado de outra, que se chamava 'O Senhor dos Anéis'. Comparada aos outros livros, 'O Hobbit' não possuía nenhum charme. Mas assim que o tomei em mãos e folheei suas páginas, senti que faria uma longa viagem através de suas vastas terras. 

E foi isso o que aconteceu depois de conhecer um pequeno e simpático hobbit, que vivia nas verdes Colinas do Condado. Num lugar onde a grama era bem aparada e tinha portinhas redondas que abrigavam um hospitaleiro e feliz povo de pés grandes e peludos.

Era o início de uma amizade duradoura.

Na adaptação da obra para o cinema, Bilbo encontra-se com personagens que não conhecemos, mas que logo se tornarão tão importantes para a trama quanto nossos velhos conhecidos. Como Turiel, a corajosa Capitã da Guarda dos Elfos da Floresta das Trevas; Bain, Sigrid e Tilda, os filhos do arqueiro Bard, herdeiro do rei Girion de Valle; Alfrid, que serve ao Senhor da Cidade do Lago.

Mas há velhos conhecidos como Elrond, o Senhor de Valfenda, a Última Casa Amiga; A Elfa Galadriel, o Grão-orc das Montanhas; a pequena criatura Gollum; o Mago Saruman e o Elfo Legolas, o Príncipe do Reino da Floresta.