Coluna das Cerejeiras


Olá, tudo bem? Como vocês estão? Essa semana estou na praia, por isso, aproveitando o tempo e a tranquilidade do lugar para escrever. Como está calor, com aquele ar fresco da primavera, peguei a minha cadeira, meu suco de goiaba e o meu caderno e fui escrever perto da piscina. Sempre me sinto bem perto da água, pois ela me transmite paz e sossego. Gosto de molhar os pés e rabiscar algumas ideias no meu caderninho. Ideias que vão surgindo para serem inseridas na história. Foi o que fiz hoje. E como as ideias surgem!

Um segredinho... não é porque eu esteja escrevendo a história, mas eu mesma estou surpresa com ela. Isso é algo que eu já ouvi de muitos escritores. Muitas vezes, somos surpreendidos pelo rumo que a nossa história toma. E eu adoro isso!

Para não perder nenhum desses insight, esses momentos de clareza mental que nos releva soluções uso, além do caderno de anotações, um Planner. Com o Planner organizo cada etapa do meu trabalho. Às vezes, fico muito tempo em uma etapa – como na pesquisa, por exemplo – e término atrasando as outras, tão importantes quanto ela. Vocês também costumam fazer isso? E fugir das etapas chatas? Rs...😂😂

Escrever para mim é um ato solitário e como sou uma escritora independente, não tenho prazos de entrega ou cobranças de terceiros. O que é ótimo! Por outro lado, preciso ser bem disciplinada e organizada para cumprir com o cronograma que elaborei um ano atrás, antes do início do trabalho. Mas além da escrita, também preciso me preocupar com a arte da capa, o texto da sinopse, o material de pesquisa – que é feita durante toda a escrita -, a revisão e leitura dos capítulos para que a história tenha coesão e tudo se conecte e tenha unidade e sentido.

E para que eu possa visualizar o Planner, sempre o carrego na bolsa. Na minha mesa de trabalho, o Planner é um quadro branco onde escrevo o que realizei durante o dia. Se eu não escrevi naquele dia ou não li e revisei um determinado capítulo, tudo está documentado no quadro. Visualizar é um bom método para não perder o foco e para acompanhar o avanço do próprio trabalho.