Percy Jackson
De Rick Riordan
“(...) É extremamente raro uma criança nascer
dos três Grandes. Você é muito poderoso, uma ameaça (...).” - Quíron
(Percy Jackson e o Ladrão de Raios - Filme)
Embarcando em uma nova jornada
A história do filho de Poseidon é repleta de seres mitológicos que Rick Riordan insere na narrativa com muita criatividade.
Como conseguimos enxergar através da névoa, ao lado de Percy, sentimos as mesmas sensações que nosso herói, seja de curiosidade - quando Grover revela ter um traseiro peludo e cascos fundidos no lugar de pés - ou de apreensão - quando estamos no ônibus lutando com três Fúrias com asas de morcego e um chicote chamejante nas garras. Sem falar nos encontros apavorantes com uma Quimera no alto de uma plataforma e com o Barqueiro que leva as almas dos mortos para o Mundo Inferior.
É tudo muito divertido. E ver nossos heróis e monstros saltando das páginas para às telas do cinema é, no mínimo, empolgante. Mas há um personagem silencioso que está tão vivo e em constante movimento tanto quanto seus campistas. O Acampamento Meio-Sangue. Com suas colinas, pequenos bosques, riacho e campos de morangos embaixo de um céu azul, o lugar é familiar para nós que, durante algumas semanas, emergimos neste mundo. Caminhamos pelo anfiteatro, andamos de canoas pelo pequeno lago, praticamos arco e flecha, montamos em cavalos, jogamos vôlei, enfim, nos tornamos verdadeiros campistas.
Por isso, com o passar das páginas ficamos tão familiarizados, não apenas com o Acampamento, mas com todos os moradores dos Chalés, que passamos a vestir a camiseta laranja-claro do acampamento e a treinar ao lado dos nossos heróis.
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