No final do ano tínhamos lido quase todos os títulos disponíveis na biblioteca. Enquanto eu lia uma história de Hercule Poirot, ela mergulhava em um caso de mistério e crime ao lado de Miss Marple. E havia um pacto entre nós duas. A de jamais comentar sobre a história que estávamos lendo. Dividimos apenas dois livros, que lemos juntas. Cada uma em um horário diferente. Quem lia de manhã tinha que ceder para a outra ler à noite. As histórias eram “O Caso dos Dez Negrinhos’ e ‘Assassinato no Expresso do Oriente’. Dois dos meus livros prediletos com finais intrigantes e inesperados.
Ler as obras da escritora inglesa Agatha Christie é sempre divertido. Como? Mas não são histórias com assassinatos? Você pode estar se perguntando. E a resposta é sim. E todas seguem a sequência que todos nós, leitores da autora, já conhecemos: uma morte misteriosa e inexplicável, seguida do aparecimento de um elegante detetive belga conhecido como Hercule Poirot ou de uma simpática senhora detetive amadora chamada Miss Marple. Mas essa previsibilidade é o que todos nós fãs adoramos.
Em 2025 quero convidar vocês para lerem ao meu lado, sem precisar dividir o livro...rs..., as histórias da autora. Serão leituras tranquilas, sem datas de término de leitura, que faremos ao longo do ano. Para mim, o que mais me diverte lendo Agatha Christie é o clima de suspense, quebra-cabeça e reviravoltas de suas tramas. Histórias que devem nos entreter, nos divertir e transformar cada um de nós, em um detetive.
O livro deste mês é O Natal de Hercule Poirot.